sexta-feira, 1 de junho de 2012

Nostalgias

Ontem à noite saí.
Fui aquele lugar
Que tão bem conhecemos
mas... que coisa estranha senti,
incrédulo pus-me a sonhar
já que ali éramos supremos.

Sentei-me
e... olhei para o céu.
Ainda havia algumas estrelas
que brincavam de se esconder
por entre densas nuvens.
Fiquei a contemplá-las.
A lua refletia
uma pálida luz.
A noite estava um tanto fria
e em minha alma sentia
tristeza profunda
e cruel nostalgia.
Pingos de orvalho brilhavam
na relva, onde costumavas sentar.
Senti teu perfume e tua inevitável presença.
Balbuciei teu nome.
Só ouvi o vento roçando o meu corpo
talvez para acalmar-me.
Perdido dentro da noite, pus-me a chorar.
Lágrimas quentes rolaram
Pelos vales da minha face
senti seu gosto na minha boca
o gosto amargo do sal.
Da dor do AMOR.

Poesia escrita em 1978.

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