Teto celeste pontilhado de estrelas.
É noite no céu e na minh´alma.
Estou pensando... e
freneticamente
indago-Te, ó Onipotente!
Qual a razão
de tanta disparidade?
será simplesmente
fatalidade?
ou então...
Que dias são estes?
Que humanos me cercam?
Se há gente sofrendo,
esmolando... morrendo.
Quando...
as sobras de alguns
mudariam por completo
este quadro imundo.
Sei que...
Gritar não adianta.
As Estrelas não ouvem.
Nem sentem... nem falam...
Nem vêem...
Meu mundo é outro.
Seu brilho também.
Um lugar infinito.
O infinito desdém.
Publicado na Coluna Literária, 1979.
Imagine se fosse hoje...
ResponderExcluirDá-lhe Bavaresco!
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