terça-feira, 12 de junho de 2012

Marilia

Quando você nasceu fiz uma poesia.
Eras tão frágil e o mundo tão assustador e medonho.
Cresceste sob o olhar curioso e sonhador de quem tanto te ama. O tempo foi passando e, como dizem vocês jovens, nossa curtição foi aumentando. Não imaginas o quanto estamos atentos e prontos a auxiliar-te em tudo o que for preciso.
Hoje novamente inspirado, ofereço-te uma segunda poesia. São palavras que saem da grande fornalha que é o coração de teu pai.

Como eu gostaria minha filha,
Saber valsar para levar-te
Até Deus e dizer-te
Quanto te quero minha Marilia.
E depois num devaneio celestial
Ir mais longe, aos confins do universo
Pedir num coro angelical
E dizer-te que tudo é lindo
Que não existe o mal
Que o mundo é dócil
Que as estrelas brilham
Que os amigos habitam nosso coração
Que devemos a eles nossas emoções
E que seu calor
Nos faz renascer
Nos dando muita razão
Para lutarmos
Para amarmos
E para vivermos...

Poesia criada por ocasião dos quinze anos de Marilia, 14 de fevereiro de um ano qualquer, na cidade de Muçum.

5 comentários:

  1. "...de um ano qualquer" ein???
    (eh,eh)
    Mais uma demonstração da grande sensibilidade e do amor de pai do Luiz! Emociona!

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  2. Que poesia maravilhosa! Eu me senti como se meu pai tivesse escrito pra mim!
    Beijos
    Laís

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  3. Lindo poetar! Linda Homenagem! Parabéns.
    Abraço
    Sérgio Guedes

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